Você conhece a música, "Educação Sentimental 2", do Kid Abelha? Ela fez muito sucesso nos anos 80. Para os mais antigos é um saudosismo e sabem do que estou dizendo e para os mais novos, aviso que foi uma época maravilhosa do rock nacional.
Independente da época, a letra desta canção diz uma "verdade", apesar do apelo melodramático do abandono de um grande amor. A música começa assim: " A vida que me ensinaram como uma vida normal. Tinha trabalho, dinheiro, família, filhos e tal. Era tudo tão perfeito, se tudo fosse só isso, mas é menos do que tudo, é menos do que eu preciso...."
Muitas vezes aceitamos o padrão da sociedade de vida normal e se não aceitamos, somos quase que eliminados. E por que temos que seguir estas regras e estes modelos de felicidade? Apenas para sermos aceitos e integrar um determinado grupo? Podemos ser realmente felizes sem muito dinheiro, filhos, status social, cargos de alto nível no trabalho, família tradicional, quilos a menos, carros OKm, roupas da moda, restaurantes estrelados, enfim, tudo isso que nos é passado como vida normal. O modelo de felicidade cada um tem o seu.
Tem um outro trecho da música que diz: "ninguém nos ensinou na escola, ninguém vai me responder". Estes modelos nos foram passados desde crianças. Quando tentávamos pintar o sol de azul e a árvore de cor-de-rosa, alguém nos repreendia dizendo que aquele desenho não era normal e que estávamos errados, que o sol é amarelo e a árvore é verde, sem a menor possibilidade de usarmos nossa criatividade infantil e de sermos diferentes. Crescemos acreditando que ser diferente é errado.
A vida normal somos nós quem escolhemos. O que é normal para mim, não é normal para você e vice-versa. Faça e seja o que você acredita e viva independente do que os outros vão pensar sobre você. Se vão ou não te aceitar. Aproveite e desfrute de tudo que tem direito. Viva intensamente hoje e sempre!!!!
Agora aumente o som e curta a canção.