São toques sutis nos dedos e na planta dos pés, além do calcanhar, panturrilha e nuca que promove relaxamento profundo. É tocar nestas regiões com se quisesse manter intacta uma bolha de sabão.
O método surgiu do trabalho de um médico húngaro, Petho Sándor (1916-1992). Durante a Segunda Guerra Mundial, ele desenvolveu uma forma simples de amenizar as dores dos soldados feridos gravemente nos campos de refugiados na Europa. Sándor normalmente usava técnicas verbais de relaxamento conhecidos na época. Numa determinada ocasião ele foi surpreendido com um paciente que respondeu aos estímulos muito rapidamente enquanto falava e tocava suavemente seus pés. A partir daí, começou a desenvolver a Calatonia.
Esta terapia extremante sutil promove equilíbrio físico e emocional. As emoções represadas e de difícil verbalização são afloradas. O simples fato de ter os pés tocados com tanta delicadeza e atenção dirigida, desencadeia um círculo de confiança e bem querer, aspectos básicos para o reequílibrio.
Indicada para estresse, pessoas que passaram por um trauma ou perda de um ente querido, ansiedade, insônia, tensão muscular, enxaqueca, impotência, asma, obesidade, pós-cirúrgico, entre outras.
As sensações de quem recebe toques calatônicos são as mais diversas: segurança, plenitude, calma, bem-estar, relaxamento como se estivessem flutuando, etc.
Estamos sempre querendo uma pílula nova que resolva qualquer problema, mas não existe mágica. É necessário retornar a nossa verdadeira essência e assim recuperar o equilíbrio e a harmonia.
"Cada momento é uma realidade a ser conhecida. Cada momento é único. Não se repete" (Petho Sándor).
Fonte: revista Bons Fluidos e Humaniversidade.